Inteligência emocional relacionada às expressões de violência de gênero em estudantes de Medicina
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14974683Palavras-chave:
inteligência emocional, violência de gênero, estudantes de Medicina, universidades, comportamento discriminatórioResumo
Introdução: comportamentos que refletem falta de empatia, dificuldades em aceitar os outros e a si mesmos, falta de habilidades de comunicação, relacionamentos precários devido a comportamentos discriminatórios e problemas de aceitação das diferenças de gênero e da diversidade sexual foram observados em estudantes de medicina da Facultad de Ciencias Médicas Nº 2 de Santiago de Cuba.
Objetivo: descrever as deficiências na inteligência emocional desses estudantes relacionadas às expressões de violência de gênero na referida faculdade da Universidad de Ciencias Médicas de Santiago de Cuba.
Método: estudo transversal descritivo realizado entre setembro de 2024 e março de 2025. O universo foi composto por 1.516 estudantes; a amostra foi selecionada por amostragem probabilística aleatória, compreendendo 306 sujeitos. As competências socioemocionais, o conhecimento sobre violência de gênero e as atitudes em relação a ela foram analisados por meio da aplicação de uma entrevista estruturada, um guia de observação e análise documental.
Resultados: as variáveis competências socioemocionais e atitudes em relação à violência de gênero foram diagnosticadas como Afetada, enquanto a variável conhecimento sobre violência de gênero foi diagnosticada como Frequentemente Afetada.
Conclusões: estudantes de medicina da Facultad de Ciencias Médicas Nº 2 que apresentam as maiores deficiências no desenvolvimento da inteligência emocional são mais propensos a se envolver em comportamentos impulsivos e discriminatórios associados à violência de gênero. As principais lacunas identificadas na inteligência emocional estão relacionadas a problemas de autocontrole e imaturidade emocional.
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