COVID-19 e vulnerabilidade à velhice bem-sucedida e saúde mental
Palavras-chave:
velhice bem sucedida, saúde mental, COVID-19, vulnerabilidadeResumo
Introdução: a COVID-19 e as medidas geradas para proteger os idosos marcaram muito mais a vulnerabilidade desse grupo, aumentando fatores de risco psicossociais como desengajamento, maus-tratos, ansiedade, o que exigiu examinar padrões de velhice bem-sucedida que geram e garantem a saúde mental em pessoas desta idade.
Objetivo: caracterizar os indicadores de uma velhice bem-sucedida que promovem a saúde mental, por meio de sua expressão concreta em um paciente.
Método: abordagem qualitativa, privilegiando o estudo de caso único crítico. Para avaliar os critérios de saúde mental e vulnerabilidade, foi utilizada uma entrevista semiestruturada. Para a caracterização da velhice, trabalhou-se com o método biográfico e a técnica de história de vida durante os meses de agosto a novembro de 2021.
Resultados: foram identificados critérios de vulnerabilidade como viuvez e solidão, mas prevaleceram as forças no nível individual, micro e macrossocial, que se consolidou com um estado mental saudável que se expressou em evidente funcionamento e bem-estar psicológico. Todos os indicadores de envelhecimento bem-sucedido que foram definidos foram apresentados no paciente, garantindo um trânsito satisfatório pelo estágio.
Conclusões: o paciente com velhice bem-sucedida possui redes de integração, ativação e transcendência que lhe permitem reestruturar seu campo de ação em um contexto como o que a COVID-19 implicou, garantindo autoavaliação e sentido de vida, expressa de forma crescente para favorecer sua saúde mental e desenvolvimento psicológico.
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