Aleitamento materno e alimentação complementar em relação à obesidade infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8148296

Palavras-chave:

obesidade infantil, aleitamento materno, alimentos complementares

Resumo

Introdução: a obesidade infantil é um problema de saúde global não resolvido, com aumento em todos os países. Não há estratégias de tratamento padronizadas para isso.

Objetivo: descrever a relação entre aleitamento materno, alimentação complementar e fórmula láctea com o risco de obesidade infantil.

Método: estudo observacional, transversal, realizado em 126 crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, atendidas no Hospital Geral de Ambato em 2019. As variáveis estudadas foram idade, sexo, estado nutricional, tempo de amamentação exclusiva, o início da alimentação complementar e o tempo de consumo da fórmula láctea. Aplicou-se estatística descritiva e o teste não paramétrico Mann-Whitney U.

Resultados: lactentes entre 6 e 12 meses de idade predominaram neste estudo, representando 50,8%, o sexo feminino se destacou com 55,2%. Das 126 crianças estudadas, observou-se que 62,1% estavam dentro do perfil obeso, 70,6% receberam aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida, sendo 2 meses mais jovem para aquelas classificadas no perfil obeso. O mesmo comportamento foi observado naqueles que receberam alimentação complementar e em 2,5 meses os que consumiram leite de fórmula.

Conclusões: a maioria das crianças do estudo foi classificada como obesa. As crianças obesas apresentaram menor tempo de aleitamento materno exclusivo e consumiram alimentação complementar e fórmula láctea por mais tempo do que as crianças com peso normal.

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Publicado

2023-07-21

Como Citar

1.
Fiallos-Brito EJ, Villacrés-Gavilanes SC. Aleitamento materno e alimentação complementar em relação à obesidade infantil. Rev Inf Cient [Internet]. 21º de julho de 2023 [citado 15º de abril de 2025];102:4219. Disponível em: https://revinfcientifica.sld.cu/index.php/ric/article/view/4219

Edição

Seção

Artigos Originais