Abreviações, Siglas e Inicialismos

O uso de abreviações convencionais não é irrestrito; ele é limitado a certos contextos e sujeito a regras específicas. Algumas dessas regras são:

  • Não invente abreviações; use apenas abreviações comuns, compreendidas por toda a comunidade científica.
  • Escreva o termo completo na primeira vez que usá-lo, seguido da abreviação entre parênteses.
  • Abreviações não devem ser incluídas no título ou no resumo.
  • Não inicie frases com abreviações.
  • Abreviações terminam com um ponto final. Exemplos: Revista Científica; p.; etc.
  • Palavras acentuadas mantêm a sílaba tônica correspondente ao formar a abreviação. Exemplos: Máximo - Máx.; Número - Num.

Uma sigla é formada pelas letras iniciais de uma expressão complexa. Na primeira vez que uma sigla aparece, ela é colocada entre parênteses, precedida pelo nome completo das palavras que representa. As siglas são escritas sem pontos entre ou no final das letras, e as letras que as formam não são espaçadas ou divididas; elas não têm forma plural (TIC, não TICs; UTI, não UTIs).

As siglas são abreviações que podem ser formadas pela combinação de duas ou mais palavras, por exemplo: Infomed para Informática Médica; Minsap para Ministério da Saúde Pública.

O termo "sigla" também é usado para siglas escritas em letras maiúsculas que são pronunciadas como uma palavra: UNICEF, DPOC, AIDS. Estas últimas são escritas em minúsculas e podem ser incorporadas à linguagem como palavras comuns: Unicef, epoc, sida. Elas seguem as mesmas diretrizes das siglas.