Caracterização de recém-nascidos com depressão cardiorrespiratória no Hospital Gineco-obstétrico “Fe del Valle Ramos”, Granma
Palavras-chave:
depressão neonatal, Apgar baixo, morbidade neurológica, recém nascidoResumo
Introdução: a depressão cardiorrespiratória neonatal é um problema clínico que, dependendo de sua etiologia, leva a alta morbidade neurológica e alta mortalidade.
Objetivo: caracterizar o recém-nascido com depressão cardiorrespiratória no serviço de Neonatologia do Hospital Ginecobstétrico “Fe del Valle Ramos”, Manzanillo, Granma.
Método: foi realizado um estudo retrospectivo, observacional, descritivo e transversal. Foram selecionados oitenta e oito lactentes que atenderam aos critérios de inclusão de um recém-nascido com depressão cardiorrespiratória. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018. Foram consideradas as seguintes variáveis: índice de Apgar, anos de estudo, sexo, tipo de depressão cardiorrespiratória, peso ao nascer, fatores maternos, idade gestacional e condições associadas.
Resultados: a depressão grave ao nascer prevaleceu na maioria dos neonatos (56,8%). Prevaleceram os recém-nascidos de bom peso (73,9%) e a termo (77,2%). Infecções maternas (45,5%) durante a gestação, tempo prolongado de ruptura da membrana (31,8%) e presença de líquido amniótico mecônio (30,7%) foram os fatores maternos mais associados ao neonato deprimido.
Conclusões: infecções maternas, ruptura prematura de membranas, presença de líquido amniótico mecônio, partos cesáreos, nuliparidade, prematuridade e gravidez na adolescência, são alguns dos fatores de risco relacionados neste estudo que estão intimamente ligados ao predomínio dessas condições na recém-nascidos deprimidos.
Downloads
Referências
2. Vasco Morales S, Herrera Tasiguano A, Acosta Rodriguez ME, Toapanta Pinta P. Factores de riesgo para recién nacidos con Apgar bajo. Rev Latin Perinat [Internet]. 2018 [citado 15 Ene 2020]; 21(3):138-145. Disponible en: http://www.revperinatologia.com/images/4_Factores_de_riesgo.pdf
3. Rodríguez Carballo Y, Castillo Rodríguez AA, López González EC, Montes López E, Arenas Bautista CM, Rodríguez Rubio N. Morbilidad y mortalidad en recién nacidos con depresión. Rev Cubana Obst Gin [Internet]. 2014 [citado 15 Ene 2020]; 40(4):358-367. Disponible en: https://www.medigraphic.com/pdfs/revcubobsgin/cog-2014/cog144b.pdf
4. Maily Tang P, González N, Lugo L, Medina Y, Mendoza L, Vargas C. Algunos factores de riesgo asociados a la mortalidad neonatal en el Hospital Central de Maracay, 2012. Comunidad y Salud [Internet]. 2015 [citado 15 Ene 2020]; 13(1):38-45. Disponible en: http://ve.scielo.org/pdf/cs/v13n1/art06.pdf
5. Blasco Navarro M, Cruz Cobas M, Cogle Duvergel Y, Navarro Tordera M. Principales factores de riesgo de la morbilidad y mortalidad neonatales. MEDISAN [Internet]. 2018 [citado 15 Ene 2020]; 22(7):578-599. Disponible en: http://scielo.sld.cu/pdf/san/v22n7/1029-3019-san-22-07-578.pdf
6. Curioso Yarleque PD. Factores de riesgo asociados con apgar bajo a los 5 minutos en recién nacidos a término del servicio de neonatología del Hospital General de Huacho durante el 2016-2018 [Tesis Medicina Humana]. Huacho, Perú: Universidad Nacional José Faustino Sánchez Carrión, Facultad de Medicina Humana; 2019 [citado 15 Ene 2020]. Disponible en: http://repositorio.unjfsc.edu.pe/handle/UNJFSC/2458
7. Lorduy Gómez J, Carrillo González S, Fernández Aragón S, Quintana Salcedo A. Factores de riesgo asociados a las principales formas de sepsis neonatal temprana. Cartagena. Colombia. 2013. Rev Hab Cien Med [Internet]. 2016 [citado 15 Ene 2020]; 15(6):968-978. Disponible en: https://www.redalyc.org/pdf/1804/180449695012.pdf
8. Bandera Fisher NA, Goire Caraballo M, Cardona Sánchez OM. Factores epidemiológicos y Apgar bajo al nacer. Rev Cubana Obst Gin [Internet]. 2011 [citado 15 Ene 2020]; 37(3):320-329. Disponible en: http://scielo.sld.cu/pdf/gin/v37n3/gin04311.pdf
9. Rincón Socha PI, Riesgo Prendes L del, Pinilla Estad MI, Rodríguez Torres V. actores de riesgo asociados a asfixia perinatal en el Hospital Universitario Méderi, 2010-2011. Rev Cienc Salud [Internet]. 2017 [citado 15 Ene 2020]; 15(3):345-356. Disponible en: http://www.scielo.org.co/pdf/recis/v15n3/1692-7273-recis-15-03-00345.pdf
10.Llambías Peláez A, Reyes Ramírez WJ, Pérez Buchillón R, Carmenate Martínez LR, Pérez Martínez LJ, Díaz Díaz G. Factores de riesgo de la asfixia perinatal. MEDICIEGO [Internet]. 2016 [citado 15 Ene 2020]; 22(4):30-35. Disponible en: https://www.medigraphic.com/pdfs/mediciego/mdc-2016/mdcs161d.pdf
11.Méndez Gómez ES, Tercero Rodríguez RA. Factores de Riesgo Asociados a Sepsis Neonatal Temprana en Recién Nacidos atendidos en el Hospital “Cesar Amador Molina; Matagalpa.” Enero 2013–Diciembre, 2015 [Tesis Médico y Cirujano]. Matagalpa, Nicaragua: Universidad Nacional Autónoma, Facultad de Ciencias Médicas; 2016 [citado 15 Ene 2020]. Disponible en: https://core.ac.uk/download/pdf/94851728.pdf
12.Fernanda Nozar M, Tarigo J, Fiol V. Factores asociados con bajo puntaje de Apgar en la maternidad del Centro Hospitalario Pereira Rossell. An Fac Med [Internet]. 2019 [citado 15 Ene 2020]; 6(1):35-44. Disponible en: http://www.scielo.edu.uy/pdf/afm/v6n1/2301-1254-afm-6-01-63.pdf